+

Jogos Parapan-Americanos dos Jovens no Chile 2025 celebram inclusão, esporte e diversidade

fotográfia do mascote Aruco, tem o corpo verde, com textura aveludada, e usa óculos escuros azul-marinho. No peito, há um círculo laranja com o logotipo “Chile 2025 – Juegos Parapanamericanos”. Aruco tem folhas verdes no topo da cabeça. O fundo uma parede cinza.

O espírito do paradesporto vai tomar conta do Parque do Estádio Nacional, em Santiago, entre 31 de outubro e 9 de novembro, durante os Jogos Parapan-Americanos de Jovens do Chile 2025. O evento será realizado em três localidades do Chile, região metropolitana de Santiago, Valparaíso e O’higgins. Reunirá mais de 1.000 jovens atletas de 27 países, que disputarão 14 competições em 13 modalidades esportivas.

Entre os símbolos mais marcantes destes Jogos está Aruco, o mascote oficial do evento. Inspirado na Araucaria araucana, árvore sagrada para o povo Mapuche e declarada Monumento Natural do Chile, Aruco nasceu com um propósito: representar inclusão, resiliência e a conexão entre natureza e esporte.

Criado por uma jovem da cidade de Chépica, na região de O’Higgins, Aruco é o primeiro mascote com deficiência visual de um grande evento esportivo internacional. Sua história foi apresentada pela primeira vez em uma cerimônia no Centro de Treinamento Paralímpico, 50 dias antes da abertura dos Jogos.

Em sua narrativa simbólica, Aruco se apresenta com poesia:

“As árvores falam… comunicam-se com o vento, com a terra, com a chuva. Eu sou Aruco. Minha voz é o vento andino, que desce dos vulcões para acariciar os vales. Não vejo com os olhos, mas sinto com o coração. Represento os jovens atletas paralímpicos de todo o continente, que virão ao Chile para mostrar que os sonhos também podem criar raízes.”

Desde sua estreia no Gala Paralímpico de 2025, Aruco foi acolhido como um símbolo de identidade e inspiração, conectando o espírito dos atletas à diversidade das comunidades chilenas.

Para o Ministro do Esporte, Jaime Pizarro, Aruco traduz o sentimento que o Chile quer transmitir com os Jogos. “Ele representa inclusão, resiliência e orgulho da nossa identidade. Sua história inspira e cria uma conexão com as comunidades que receberão os atletas paralímpicos de todo o continente.”

Cerimônia de abertura promete emoção e diversidade

A Cerimônia de Abertura dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens do Chile 2025 será realizada na sexta-feira (31 de outubro), a partir das 20h, e promete uma celebração marcada por inclusão, energia e juventude — dando início a uma das maiores competições paralímpicas do continente.

O evento, que acontecerá na esplanada sul do complexo Ñuñoa, vai encantar o público com um espetáculo que mistura música ao vivo, freestyle, dança e performances cênicas.

A cerimônia começará com uma contagem regressiva e uma batalha de freestyle, comandada pelos artistas Meta, Jokker, Host e DJ 2000. Em seguida, o grupo Movimiento Activo, com mais de 20 dançarinos, apresentará uma grande coreografia sob a direção do renomado coreógrafo Rodrigo Díaz.

Entre os momentos oficiais, estão o hasteamento das bandeiras do Chile e dos Jogos Parapan-Americanos, a execução dos hinos e os juramentos dos atletas, juízes e treinadores.

Os discursos de abertura serão feitos pelo Ministro do Esporte, Jaime Pizarro, e pelo presidente do Comitê Paralímpico das Américas (AMPc), Julio César Ávila, da Colômbia, com presença confirmada do vice-presidente Álvaro Elizalde.

O encerramento da cerimônia promete ser apoteótico: o acendimento da chama Parapan-Americana, símbolo de união e esperança, será seguido de shows dos Irmãos Ilabaca, ex-integrantes do Chancho en Piedra, que apresentarão sucessos do icônico programa 31 minutos, e da artista urbana Polimá WestCoast.

Apoie o Eficientes!

O Instituto Eficientes é uma iniciativa
sem fins lucrativos que produz jornalismo acessível, gratuito e independente. Com seu apoio, conseguimos manter nossa equipe, garantir recursos de acessibilidade, custear deslocamentos para coberturas e investir em novos projetos.

No Brasil, mais de 45 milhões de pessoas têm alguma deficiência e esse grupo ainda enfrenta barreiras para acessar informação jornalística de qualidade.

Se você acredita em uma comunicação inclusiva e no direito à informação para todos,